Be afraid, be very afraid
Quase tão assustadora quanto a incapacidade manifesta, e quiçá congénita, de Fernando Santos, em pronunciar a palavra Manchester, é a grandiosa parada que a Sic preparou para assinalar o seu 14º aniversário. O evento está agendado para amanhã à tarde, na Avenida da Liberdade, e julgando pela azáfama que por lá se instalou, aquele pessoal vai mesmo passar das palavras aos actos.
Desta vez o Penim passou-se à séria, e como não conseguiu contratar o Bin Laden para organizar um atentado que arrasasse com esta capital, resolveu partir para a ignorância. Movido por requintes de malvadez que, apesar de tudo, lhe desconhecíamos, o director da estação de Carnaxide, ameaça descarregar todo o seu fel num povo, já de si martirizado. O nosso povo. À subida dos preços do combustível e das taxas de juro, corrupção, desemprego, ficcção nacional, e crise dos professores, vem agora juntar-se um enorme séquito de instrumentos de tortura cujo desfile promete entrar directamente para as páginas mais negras da História de Portugal. Azar dos azares, já cá não temos a padeira de Aljubarrota para nos salvar, e nem a estátua do Marquês de Pombal foi suficiente para impor o respeito e afastar esta horda de seres que não podem vir por bem. Ó destino cruel! Vêm aí os Bigodes Albicastrenses, o Circo Chen e José Castelo Branco (talvez a única associação coerente), as motitas Vespas/Piaggio ,a Universidade da 3ª Idade, os Tabuleiros de Tomar, os Pauliteiros de Miranda, as Noivas de Santo António, Gigantones e Zé Pereiras, os Fanáticos do Carocha, a Escola de Futebol do Simão Sabrosa, a Carris, e muitos muitos mais. A lista parece nunca mais acabar. Como se a tortura não bastasse vem a pandilha toda da Floribella, os sexualmente muito activos actores da série Jura, o José Cid e a Ana Malhoa. Apanhados na curva vêm também vários animais do zoo, a quem ninguém perguntou se lá queriam estar. Ursos, póneis, tigres bebés, leões sem jaulas, e provavelmente, até bichas-cadelas.
Nunca julguei estar viva para assistir a uma coisa dessas, mas lutarei com todas minhas forças para me manter o mais possível afastada do local. Isto é, se não quero ir parar ao Telhal mais cedo do que o previsto, e que é dentro de mais ou menos seis meses. Mas meio ano dá para fazer muita coisa. Há que não desperdiçar.
Desta vez o Penim passou-se à séria, e como não conseguiu contratar o Bin Laden para organizar um atentado que arrasasse com esta capital, resolveu partir para a ignorância. Movido por requintes de malvadez que, apesar de tudo, lhe desconhecíamos, o director da estação de Carnaxide, ameaça descarregar todo o seu fel num povo, já de si martirizado. O nosso povo. À subida dos preços do combustível e das taxas de juro, corrupção, desemprego, ficcção nacional, e crise dos professores, vem agora juntar-se um enorme séquito de instrumentos de tortura cujo desfile promete entrar directamente para as páginas mais negras da História de Portugal. Azar dos azares, já cá não temos a padeira de Aljubarrota para nos salvar, e nem a estátua do Marquês de Pombal foi suficiente para impor o respeito e afastar esta horda de seres que não podem vir por bem. Ó destino cruel! Vêm aí os Bigodes Albicastrenses, o Circo Chen e José Castelo Branco (talvez a única associação coerente), as motitas Vespas/Piaggio ,a Universidade da 3ª Idade, os Tabuleiros de Tomar, os Pauliteiros de Miranda, as Noivas de Santo António, Gigantones e Zé Pereiras, os Fanáticos do Carocha, a Escola de Futebol do Simão Sabrosa, a Carris, e muitos muitos mais. A lista parece nunca mais acabar. Como se a tortura não bastasse vem a pandilha toda da Floribella, os sexualmente muito activos actores da série Jura, o José Cid e a Ana Malhoa. Apanhados na curva vêm também vários animais do zoo, a quem ninguém perguntou se lá queriam estar. Ursos, póneis, tigres bebés, leões sem jaulas, e provavelmente, até bichas-cadelas.
Nunca julguei estar viva para assistir a uma coisa dessas, mas lutarei com todas minhas forças para me manter o mais possível afastada do local. Isto é, se não quero ir parar ao Telhal mais cedo do que o previsto, e que é dentro de mais ou menos seis meses. Mas meio ano dá para fazer muita coisa. Há que não desperdiçar.
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