Teias de Aranha

terça-feira, outubro 31, 2006

Vespeiro

Tenho tendência para os vespeiros...

sábado, outubro 07, 2006

Ok, Ok...

Ok, vou dar o braço a torcer. A festa da sic proporcionou umas horas de alegria e divertimento a muitas famílias que não têm dinheiro para ir a mais lado nenhum. Ouvi dizer que foi em grande. Ainda bem. Fico contente, especialmente, pelas crianças.
E a lamechice acaba aqui. Espero que agrade porque tão depressa não vai haver mais.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Be afraid, be very afraid

Quase tão assustadora quanto a incapacidade manifesta, e quiçá congénita, de Fernando Santos, em pronunciar a palavra Manchester, é a grandiosa parada que a Sic preparou para assinalar o seu 14º aniversário. O evento está agendado para amanhã à tarde, na Avenida da Liberdade, e julgando pela azáfama que por lá se instalou, aquele pessoal vai mesmo passar das palavras aos actos.
Desta vez o Penim passou-se à séria, e como não conseguiu contratar o Bin Laden para organizar um atentado que arrasasse com esta capital, resolveu partir para a ignorância. Movido por requintes de malvadez que, apesar de tudo, lhe desconhecíamos, o director da estação de Carnaxide, ameaça descarregar todo o seu fel num povo, já de si martirizado. O nosso povo. À subida dos preços do combustível e das taxas de juro, corrupção, desemprego, ficcção nacional, e crise dos professores, vem agora juntar-se um enorme séquito de instrumentos de tortura cujo desfile promete entrar directamente para as páginas mais negras da História de Portugal. Azar dos azares, já cá não temos a padeira de Aljubarrota para nos salvar, e nem a estátua do Marquês de Pombal foi suficiente para impor o respeito e afastar esta horda de seres que não podem vir por bem. Ó destino cruel! Vêm aí os Bigodes Albicastrenses, o Circo Chen e José Castelo Branco (talvez a única associação coerente), as motitas Vespas/Piaggio ,a Universidade da 3ª Idade, os Tabuleiros de Tomar, os Pauliteiros de Miranda, as Noivas de Santo António, Gigantones e Zé Pereiras, os Fanáticos do Carocha, a Escola de Futebol do Simão Sabrosa, a Carris, e muitos muitos mais. A lista parece nunca mais acabar. Como se a tortura não bastasse vem a pandilha toda da Floribella, os sexualmente muito activos actores da série Jura, o José Cid e a Ana Malhoa. Apanhados na curva vêm também vários animais do zoo, a quem ninguém perguntou se lá queriam estar. Ursos, póneis, tigres bebés, leões sem jaulas, e provavelmente, até bichas-cadelas.
Nunca julguei estar viva para assistir a uma coisa dessas, mas lutarei com todas minhas forças para me manter o mais possível afastada do local. Isto é, se não quero ir parar ao Telhal mais cedo do que o previsto, e que é dentro de mais ou menos seis meses. Mas meio ano dá para fazer muita coisa. Há que não desperdiçar.

quarta-feira, outubro 04, 2006

O meu feriado

São 19h 14, véspera de feriado.

Está na hora de começar a deprimir a pensar que, pela enésima vez, o meu dia de folga, ficará muito aquém do sonhado. Ainda não é desta vez que vou ter aquele jantar com uma sobremesa desenfreada e alucinante contra a parede.
Paciência... Lá terei que me contentar com as comemorações da implantação da república, directamente dos paços do concelho. :(((
Cada um tem o feriado que merece.

Dia de Cão ( Parte 59)

O desalento está em alta

Tenho tido dias tão merdosos, que já merecia uma taça que os marcasse para a posteridade.
Para mais tarde recordar.

terça-feira, outubro 03, 2006

Tenho andado um bocado arredia, eu sei, mas eis que, subitamente, senti vontade de escrever qualquer coisa sobre a internet, esse mundo de enganos e ilusões.
Pronto, já está.

De seguida passo a dissertar sobre coisas que DETESTO:

- Chegar ao dia 20 a contar os tostões para ver se dá para me alimentar até ao fim do mês. Surpresas. Que, alegremente, me cantem os parabéns, num restaurante, depois de, à má fila, mandarem vir um bolo, cuja existência eu desconhecia. Quem sabe, no mesmo restaurante, sentar-me colada a desconhecidos quando me apetece estar na minha. A pressão do fecho, que agora é diária. As barcaças da Soflusa e seu buliço. Terras ditas de sonho e de futuro que fiquem na margem sul. O Partido Comunista Português. Grupos de Extrema Direita. Pisar merda, ao contrário do que dizem nunca me trouxe sorte. Que me cortem a luz. Ter de pagar o dobro para me ligarem a luz. A EDP. Gente que abandona os animais. Os mosquitos da Comporta. Baratas, pulgas, carraças e afins. O nó de Queluz de Baixo. Gente que se regozija com a desgraça alheia. Falta de sexo. A personalidade do José Saramago. As ideias do José Saramago. A tromba do José Saramago. Ter os meus ciclos de sono interrompidos a meio da noite. Insónias. O José Saramago. Que saiam sem se despedirem de mim na net. O fantástico mundo da Floribella, incluindo as músicas, os trapos e a própria. Celulite. Homens que não sabem como tratar uma mulher. Investigações sobre a sexualidade da mosca da fruta. Os incêndios que arrasam com a nossa floresta, no Verão. A ideia de que, é altamente provável que nunca me venha a sair o Euromilhões pelo terei que trabalhar o resto da vida. Solidão na velhice. As Vitórias do FCP. O Francisco Louçã. Xupistas. Centros Comerciais. Obstipação. Filmes que incluam artes marciais orientais. Budistas e gente que, após uma boa aula de ioga, vai ao restaurante macrobiótico comer tofu e bifes de soja. A porra do Papanicolau. Os chapéuzinhos dos rabis.
E fico por aqui que a paciência esgotou-se-me.