terça-feira, fevereiro 28, 2006
sábado, fevereiro 25, 2006
Blogs e cerejas
Apologia do amor obssessivo
A propósito...
Bertrand Russell
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
terça-feira, fevereiro 21, 2006
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Sinais do Tempo
- Melhor Filme
- Melhor Realizador - Ang Lee
- Melhor Actor Secundário - Jake Gyllenhaal
- Melhor Argumento Adaptado
É de facto um bom filme. A história é muito bonita, a interpretação dos actores é excelente, os cenários são deslumbrantes e a fotografia faz-lhes justiça. Por fim, está lá a varinha mágica do Ang Lee. Contra factos não há argumentos.
Porém, não é o único bom filme deste ano e continuo a não compreender toda a excitação que está a gerar à sua volta e a forma como tem "limpo" tudo o que são entregas de prémios de renome. E pelo que tenho lido, não sou a única. Será que isso aconteceria se, em vez de uma história de amor entre dois homens, ainda por cima cowboys - símbolo máximo da virilidade - se tratasse de um amor, por qualquer motivo também proibido, entre um homem e uma mulher? Duvido. Ang Lee está a ser premiado por ter abordado o polémico tema da homossexualidade, que pelos vistos continua a ser um tabu maior do que eu pensava.
Histórias como esta ou parecidas, salve-se o devido contexto nacional e cultural, deve haver aos pontapés por este Mundo fora. Além disso, apesar da revolução dos "sixties", do aparecimento do HIV no princípio da década de 80 e toda uma re-educação de mentalidades a que obrigou, o advento da educação sexual nas escolas (que já devia ser obrigatório aqui), a máxima "todos diferentes todos iguais", a cada vez maior discussão de legalização de casamento entre homossexuais e outros indicadores que apontam para sociedades mais liberais, não é de estranhar que em pleno ano de 2006 um filme sobre gays (ainda) esteja a merecer tanto destaque?
Sinceramente não sei se considere isso bom ou mau sinal....
Um belo conto de Natal
A acção desenrola-se durante a I Guerra Mundial, em 1914, algures em França, ou melhor dizendo, numa terra de ninguém onde se encontram entricheiradas tropas escocesas, alemãs e francesas. Na véspera de Natal decidem fazer tréguas e confraternizar.
Cantam, brindam com champanhe, mostram as fotos das mulheres e namoradas uns aos outros e assistem a uma missa celebrada por um padre escocês.
As celebrações prolongam-se até ao dia seguinte... jogam futebol, conversam, enterram os seus mortos.
No entanto, os três exércitos e as suas chefias acabam por ser punidos quando a notícia chega aos ouvidos das mais altas patentes de cada País.
A história é verídica e realça o factor humano que sempre está presente em cada conflito armado. Não vi os filmes concorrentes, mas espero que o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro vá para esta co-produção europeia.
domingo, fevereiro 19, 2006
Invernia
Mas depois soube tão bem estar no quentinho e sentir o mundo a desabar lá fora... hummmm. Nestas noites assim só apetece ficar no choco a ver televisão e a comer. Deu-me para fazer um ovo estrelado com bacon e café. Senti-me uma inglesa que retardou o seu breakfast.
Hoje, enquanto escrevo, o vento resolveu voltar...
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
O Sahara em meu redor
Não era o meu sonho de consumo e muito menos o lugar ideal. Na verdade era uma espécie de campo de trabalhos forçados para gente com curso superior, uma prisão... Mas era também o meu passaporte para uma vida mais estável, algo que nunca tive desde que fui viver sozinha. Sendo assim, pergunto-me: será o nomadismo o meu destino? E porque me assusta tanto a ideia?
Hoje parecem-me distantes aqueles tempos em que pouco me afectava. O Bob Seger tem uma música, "Like a Rock", que fala precisamente da invencibilidade da juventude, quando temos o Mundo aos pés. Nada é impossível, nada está longe demais. Nessa altura os golpes atingiam, magoavam, mas parece que as feridas saravam com uma rapidez maior. Julgávamos implacavelmente os mais velhos, confundindo bondade com fraqueza, honestidade com falta de inteligência e adversidade com derrota. E tínhamos a certeza de que conseguiríamos fazer muito melhor. Não era maldade, apenas ingenuidade e uma alteração de consciência que nos protegia da crueza da realidade.
Em que ponto é que essa alteração de consciência começa a perder o seu efeito alucinogéneo é difícil dizer. Quando me apercebi já era tarde demais e pude ver com clareza todas as forças capazes de me derrubar, a começar pelas da minha própria mente - é como sobrevoar uma cidade toda iluminada durante a noite e vê-la depois à luz do dia, salpicada de imperfeições. Parece que as tais feridas sararam, mas deixaram marcas daquelas que avisam quando o tempo vai mudar. Ou então é a minha carapaça que começa a acusar a falta de quitina e a amolecer porque neste momento há medos que começam a rondar, medo da solidão, medo de perder os meus sonhos (ainda não aconteceu por isso o estado ainda não é terminal), de envelhecer, de não conseguir sair do Barreiro tão depressa, de não ter dinheiro para internet ou para o ginásio, enfim, medo, medo, medo...
Por enquanto, o tempo à minha volta tem estado incerto, ora de calmaria ora levantando-se tempestades que varrem tudo à sua passagem. Mas continuo a travessia, "pego na mãe de Deus e vou".
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
Match Point
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
Devaneios
"Every since I saw you that I want to hold you
Like you were the one
...
And I love you, I love you, I want you
But I fear you
Who are you? Who are you?
And how come you mean so much to me?"...
...com a ajuda do David Fonseca